Como é para você lidar com toda essa súbita fama e atenção gerada por ”Crepúsculo”?
Robert Pattinson - É dificil detectar isso, porque eu venho trabalhando consistentemente nos últimos meses. Quando você está num set de filmagens, não importa se você é famoso ou não. Você tem a mesma rotina, acorda às 5h, trabalha o dia inteiro e depois vai para casa e raramente quer fazer outra coisa a não ser descansar e ir para a cama (risos). Eu realmente não sei como é minha vida no aspecto da fama. A melhor resposta que posso te dar neste momento é dizer que eu tenho visto um monte de banheiros com ótimo design em hotéis ao redor do mundo (risos).
Parece que você é uma pessoa que não quer fazer muito uso da fama.
Pattinson - Eu acho que é muito perigoso isso, especialmente quando existem os mais variados tipos de imprensa, e muitos desses veículos cobrem especialmente a série “Crepúsculo” com um apetite voraz. É muito dificil quando as pessoas parecem te conhecer muito bem e sabem tudo o que você faz. Esse é o perigo da internet. Porque você passa a ser visto de uma forma diferente e errônea, já que milhares de pessoas têm acesso a informações sobre sua vida pessoal e também outros aspectos dela. Então faz com que você tente se esconder um pouco. Por essa razão, fica muito difícil tentar fazer uso da fama, ou apoiá-la.
O que realmente o atraiu na saga “Crepúsculo”?
Pattinson - Talvez a maior razão é que eu gostei muito do segundo livro e senti uma forte conexão com ele. Acho que existe algo muito interessante e real no jeito que Edward se comporta naquele livro. É uma situação muito confusa quando você se apaixona por uma pessoa, não importa se você é jovem ou mais maduro. Você tende a colocar essa garota num pedestal e ela se torna uma espécie de espelho para você. É quando você começa a ver e a sentir suas falhas, seus medos e isso pode até vir a destruir um relacionamento. E é isso o que meu personagem faz, e isso é completamente desnecessário. Eu pensei ser este um sentimento verdadeiro e acho que qualquer cara que esteve num relacionamento amoroso pode se identificar com isso.
Qual é sua opiniao a respeito do sofrimento que acontece no romance entre Edward e Bella?
Pattinson - Edward é uma espécie de personagem trágico, mas eu acho que é apenas uma entre as coisas mais interessantes de toda a série. Lembro, quando era mais novo, de observar garotas e pensar o porque de elas estarem com certos caras, eles eram terríveis para algumas delas. Um dos meus diálogos preferidos em “Lua nova” é quando o pai de Bella diz: “às vezes você tem que aprender a amar as coisas que são boas para você”. E isso faz totalmente sentido na série, pois trata-se da história desse dramático romance entre Bella e Edward, e ele é essencialmente uma pessoa ruim para ela se envolver.
Você se apaixona por todas suas protagonistas? Se positivo, acha que isso se torna uma vantagem para uma produção, especialmente em se tratando de uma franquia?
Pattinson - Bem, acredito que se você quiser fazer isso pelos números da bilheteria, provavelmente é uma boa coisa, especialmente em se tratando de um filme sobre um romance. Mas eu não sei responder a essa pergunta, porque eu não sei se necessariamente estou me apaixonando pelas minhas protagonistas (risos). Na verdade, eu não fiz muitos filmes com atrizes no papel principal. A única outra história de amor que eu fiz no cinema foi com um cara interpretando Federico Garcia Lorca (em “Little ashes”). Rodei esse filme no ano passado e meu personagem (Salvador Dalí) se apaixona por ele um pouquinho, mas o ator não conseguia falar muito inglês (risos).
Como foi trabalhar novamente com Kristen Stewart? A amizade entre vocês cresceu, e isso facilitou atuar com ela?
Pattinson – Eu sempre fui muito amigo da Kristen. E ela sempre foi uma pessoa muito adorável para contracenar. Ela é bastante madura, muito profissional e transmiste uma intensa credibilidade ao filme. Você não imagina como é assustador fazer esse tipo de franquia. Especialmente uma que tem a possibilidade de fazer você muito famoso e que desperta um enorme interesse no público. Essa franquia apresentou muitos desafios para o elenco, mas se você faz um trabalho desses com uma pessoa que tem muita credibilidade profissional, como a Kristen, o trabalho de todo os outros atores também funciona. Foi sempre muito legal trabalhar com ela.
Qual foi a cena mais difícil de rodar em “Lua nova”?
Pattinson - Provavelmente as mais difíceis são as cenas das aparições, porque são várias e bem diferentes. No livro, era apenas uma voz na cabeça de Bella tentando manifestar a solidão e o desespero dela. E quando você interpreta o Edward como fruto da imaginação dela, fica um pouco difícil para mim estabelecer que tipo de emoção está vindo da cabeça dela (risos). Eu tentei discutir isso com a Kristen, mas foi sempre muito difícil e acabei interpretando as cenas como uma folha em branco, o que é uma coisa extremamente difícil de fazer (risos).
Você tem viajado o mundo todo para promover o filme. Qual é o país que tem o maior número de fãs ensandecidas e paparazzi?
Pattinson - Foi no México que encontrei as fãs mais ensandecidas. Taylor e Kristen me falaram das fãs brasileiras. Acho que existe alguma coisa na América do Sul que faz as fãs ficarem muito entusiasmadas (risos). Em termos de paparazzi, o pior lugar é Los Angeles. A cultura dos paparazzi aqui é uma loucura. Minha teoria é que muitos atores se mudam para Los Angeles para serem seguidos por paparazzi (risos). Eu acho que os paparazzi se sentem traídos se você não coopera com eles.
No ano passado, você disse que estava com dificuldades de encontrar uma garota para namorar. O que acontece agora em sua vida?
Pattinson - (risos) Sim, sim, eu acho que, como qualquer outro cara, sempre vai haver dificuldades de encontrar uma namorada (risos).
Ps. KSPOAKPOS tá com dificuldade de arrumar namorada? oh, qe peninha. larga de ser mala e assume logo ROBSTEN ou vemk' nenem qq (;
Fonte: Foforks
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
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