quinta-feira, 23 de julho de 2009

"Another Part of Cullen" - Capitulo 7 : Diagnóstico


Hallo Twilighters :D

Eu sei que há muito tempo que não posto nenhum capitulo da minha fic pois não me tem sido possivel fazê-lo, mas hoje consegui ! Deixo-vos aqui o 7 capitulo da fic "Another Part of Cullen" .


Espero que gostem ;D


Comentem com a vossa opinião e leiam os capitulos anteriores que se encontram na barra lateral no site no iten "Another Part of Cullen"!!


Cumprimentos @'
Andreia Hale TC'


Capitulo 7 – Diagnóstico

-Espero que tenhas a plena consciência do que fizeste! – Atacou logo Rosalie levantando-se da cadeira dirigindo-se a Edward – Onde tinhas a cabeça para fazeres aquilo?!
-Calma Rosalie! – Disse o meu pai levantando-se da cadeira e pondo as mãos nos ombros da minha irmã.
-Calma? Calma Carlisle? Como é que posso ter calma, podemos ser descobertos à conta de uma estupidez de um salvamento!
-O quê, querias que a deixasse morrer, ali assim, esmagada por uma carrinha?
-Sim, por acaso sim, não era a primeira vez que vias uma morte ou que por tua causa alguém morria.
Reparei que aquela frase o tinha perturbado.
-Cala-te Rosalie! Não sabes o que dizes!
-Não sei o que digo? Achas que sou a única a ter esta opinião?! Enganas-te!
-Pois, realmente não é a única não… - Disse eu falando pela primeira vez, continuando sentada e sem virar o olhar na direcção de Edward.
-Tu também Sidney? – Disse ele olhando para mim, e eu cruzei o olhar com ele levantando-me.
-Eu também?! Edward, puseste a identidade desta família em causa!
De repente alguém bate à porta.
-Entre! – Exclamou o meu pai.
Era a Sra. Smith.
-Peço desculpa por interromper doutor, mas chamaram-no às urgências.
-Hmm, muito bem, falamos mais tarde, agora tenho de ir, se quiserem esperem aqui.
-Eu vou contigo pai. – Disse eu apressadamente.
-Muito bem, até já aos restantes, e não quero discussões.
Andámos em silêncio até às urgências, entrámos e reparei que estava um rapaz sentado com um grande golpe na cabeça, conhecia-o, andava no liceu de Forks. Olhei mais para a frente e vi logo uma forma de um homem de constituição média com uma farda azul e com breves riscas, era o chefe da polícia de Forks, Charlie Swan, um homem amável e sempre muito prestável, pelo menos comigo era assim.
-Boa tarde Chefe Swan!
-Boa tarde Sidney, tudo bem contigo? – Retribuiu ele com um sorriso a minha saudação.
-Vai-se indo, e o senhor?
-Sobrevivendo…
-Então o que o trouxe por cá?! – Perguntei eu.
Ele apontou-me para o lado, e seguindo-lhe o dedo indicador encontrei a sua filha, a nova rapariga da cidade, Isabella Swan. É claro! Era óbvia a razão pela qual ele estava ali, acho que com tudo o que tinha acontecido já nem raciocinava. Olhei-a de alto a baixo, e de facto nem um arranhão. Entretanto Carlisle juntou-se a nós e examinou-a, e começou a falar com Charlie. Eu continuava de pé a olhar para o ar, até que algo me chamou a atenção.
-Olá. – Ouvi eu, muito timidamente.
-Olá. – Respondi eu ignorando-a.
-Sidney não é? – Perguntou-me ela ficando cada vez mais vermelha nas bochechas.
-Sim, tu Isabella certo? – Perguntei eu fingindo estar interessada.
-Sim, só Bella.
-Já te disse uma vez, e volto-te a dizer, nunca trato ninguém pelo nome que lhes atribuem, pela alcunha, mas sim pelo nome que aparece no bilhete de identidade.
-Ah pois, desculpa…
-Não tem mal… Como estás?
-Aparentemente bem, não me magoei, e devo tudo ao teu irmão Edward, ele chegou até mim tão rapidamente…
NÃO ACREDITO! AHHHH! Ok, ela tinha percebido, e agora?!
-Que sorte… - Nem sabia o que responder.
-Não percebi foi como ele chegou tão rapidamente, ele estava contigo e com o resto dos teus irmãos do outro lado do estacionamento, e depois, num segundo, já estava ao meu lado!
BINGO! O EDWARD É O MELHOR!
-Ouve… Eu vou-te ser muito sincera, já percebi que há algo de estranho na vossa família, não quero que leves a mal, mas, os vossos olhos mudam de cor, pelo menos os do Edward, e os teus também, no dia em que vieste contra mim tinhas os olhos pretos, agora tens castanhos dourados, vocês mexem-se tão agilmente, que nem sei como é possível, principalmente para mim que sou super descoordenada, e agora isto…
É DESTA! ELA VAI DESCOBRIR TUDO! ELA JÁ TEM PISTAS, EU NÃO ACREDITO!
-Tu por acaso estás a chamar-me a mim e à minha família, de estranhos?! Espero bem que não… – Queria parecer má, irritada mas nem isso conseguia, os nervos estavam a consumir-me.
-Não, quer dizer sim, não… Ham… É que eu já percebi que vocês têm um segredo e…
-…e querias saber qual é. – Disse eu completando-lhe a frase.
-Não contaria a ninguém…
Era o que me mais faltava, uma humana insignificante a querer saber que eu era uma vampira, se não fossem os meus 100 anos de educação mandava-a para um sítio menos apropriado.
-Não há nada para saberes, e mesmo se houvesse, não era a ti de certeza que o iria contar. – Disse eu friamente, ao fazê-lo a rapariga baixou a cabeça vendo-se agora só o cabelo castanho em frente da face.
-Querida estás bem? – Perguntou o chefe Swan ao ver a rapariga de cabeça baixa.
-Sim pai está tudo bem… - Agora com uma expressão forçada de contentamento.
-Bem, Bella, pareces-me óptima pelo que podes ir para casa.
Ao dizer isto encostei-me ao meu pai agarrando-lhe no braço e encostando a cabeça ao seu ombro.
-Chefe Swan, se ela sentir tonturas ou algo do género, dirija-se imediatamente até ao hospital, ela aparentemente está bem, mas pode ter algum traumatismo que não tenha sido identificado ou algo do género, portanto alguma coisa, venham logo para aqui. – Dizia o meu pai a um ritmo acelerado.
-Com certeza doutor, ouviste Bella, alguma coisa diz! – Dizia o Charlie a olhar para a filha.
-Bem Sr.Swan pode aguardar mais uns minutinhos que é para a enfermeira dar uns comprimidos à Bella caso seja necessário, eu vou ter é de me retirar pois tenho um paciente agora.
-Tudo bem doutor, obrigado por tudo.
-Ora essa, não me agradeça, é o meu trabalho. – Disse o meu pai lançando um sorriso – Toma conta de ti Bella, se me dão licença.
-Adeus Chefe Swan – Dizia eu acenando ao senhor com o qual eu tanto simpatizava, continuando de braço dado com o meu pai.
-Adeus Sidney. – Disse ele com um sorriso na cara.
Ficaram para trás a Isabella e o seu pai. Chegámos cá fora e no corredor encontravam-se o Edward e a Rosalie a falar presumo eu, aproximamo-nos deles.
-Não discutiram pois não? – Perguntou Carlisle olhando para o dois com um olhar desconfiado.
-Não, eu não tenho nada para falar com ele – Disse a Rosalie virando costas a Edward.
-Rosalie, não sejas assim… - Dizia o Carlisle – Tens de ter calma, o que aconteceu não pode voltar a acontecer é certo, mas ele salvou-a, acho que isso recompensa tudo.
-Alguém que me compreende minimamente! – Ecoou Edward sem tirar os olhos do chão.
-Ouve, Rose, ela está ali dentro, com vida, sem um único arranhão, graças a ele, pois se não fosse o Edward… Ela tinha morrido!
Edward estremeceu ao ouvir as palavras do nosso pai.
-Não me interessa, será que eu e a Sid somos as únicas que vemos o perigo que isto pode trazer para todos nós?
Nesse momento ouviu-se um suspiro ao fundo do corredor, ela a Isabella ali encostada.
-Posso falar contigo? – Disse ela dirigindo a sua voz a Edward.
-Rosalie, Sidney… - Proferiu Carlisle em sinal de que estava na hora de sair dali para eles falarem.
Eu mudei logo o meu rumo como o meu pai pedira, Rosalie ainda ripostou um pouco, mas depressa se voltou também.
Já não estava a gostar muito daquela história, ela estava a desconfiar e não era pouco, acho que daqui para a frente iria começar a confiar no sexto sentido de Rosalie, pois ela eventualmente começava a ter razão em relação ao facto de ela achar que aquela rapariga ainda ia dar problemas.

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