quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Entrevista com Bower

Conversamos com Jamie Campbell Bower sobre a sua importante aparição em Lua Nova, a interpretação ambígua de Gellert Grindelwald em Harry Potter, e como faz para evitar ser uma vítima dos média e fãs que rodeiam Rob Pattinson e Kristen Stewart.

Interpretas Caius, um dos três poderosos vampiros que lideram os Volturi. Mas vemos-te em muitas poucas cenas no final de Lua nova. É um desafio tentar entrar numa personagem que tem tanta história e motivações quando tens um tempo limitado no ecrã?

Bem, não foi difícil porque há muita história, particularmente com os Volturi. Todos sabiamos porque estavamos ali, o que íamos fazer. sabes, o que os Volturi têm é que são apresentados no segundo livro e voltam no quarto. Assim na verdade é uma apresentação. Mas não estava desapontado, sabia exactamente o que ia fazer quando recebi o guião.

Apareces em alguns projectos do mesmo género: Lua Nova, The Prisioner e Harry Potter. É uma coincidência?

Bem, se tudo mais falhar, posso tornar-me numa dessas pessoas que vão à comic-Con todos os anos e pagam para dar autógrafos. (risos). É isso que estou a fazer, investindo no final da minha carreira.

Qual é a tua personagem em Harry Potter?

A minha personagem chama-se Grindelwald, é um velho amigo de Dumbledore, possivelmente seu amante, e eles têm uma ideia de criar um mundo mágico perfeito. Mas toda essa ideia dissolve-se e eles têm uma grande luta, e algo terrível acontece e termina com a morte de alguém. É muito triste.

Tu dizes que Grinelwald e Dumbledore eram possivelmente amantes...

Bem, óbvio, porque é um filme para menores de 13 que não vão haver cenas de amor entre eles.

Mas era algo que tinhas em mente quando te interessaste pela personagem?

Claro que sim. Obviamente há uma forte ligação entre eles, por isso é algo que tens que considerar.

O público americano não está tão familiarizado com a série original britânica "The Prisoner". O que podes dizer sobre o remake?

De certa foma isso bom. Bem, na verdade não é bom nem mau. A nossa versão 'The Prisioner' é uma versão actualizada e não refizemos a versão original. As pessoas poderão ligar-se ao programa se não viram a versão original.

Tornaste-te numa das estrelas de Crepúsculo com mais seguidores no Twitter. como decides o que vais compartilhar com os fãs?

O twitter é uma grande coisa, mas nunca ponho nada muito pessoal ali. Simplesmente informação. Se estou a trabalhar em algum projecto, pergunto sempre à produção o que posso por ou não, não quero meter-me em problemas por isso. Mas também é uma boa publicidade se estás a trabalhar em algum projecto. Por isso tento ser pessoal mas não ao ponto de sentir que todos saberm tudo sobre mim.

Havia algumas imposições sobre usar o twitter enquanto estavas a trabalhar em Lua Nova?

Para Lua Nova, obviamente não queriam revelar os locais de trabalho, por causa da histeria em torno de Rob e Kristen e Taylor, tens que respeitar isso. Assim dizia, "Bom dia de trabalho, vou dormir", e o mesmo no outro dia.

Seguiste algum concelho como lidar com a imprensa ao ver Rob e Kristen a lidar com eles.

Acho que não. Não é algo em que me concentre realmente. Não me tira o sono. Sim, acho que as pessoas que têm fotografos que os seguem para todo o lado, isso é relamente muito invasivo. Queres sentir-te livre na tua própria vida. A quem é que interessa se estás a caminhar na rua a fumar um cigarro? Acho que não é bom que tirem fotografias assim.

Os paparazzis já chegaram ao ponto de quebrarem a tua vida pessoal?

Depende de onde estou e do que estou a fazer. Cameron, Charlie e eu fomos ao Festival de Roma e obviamente quando estavas ali para promover um filme como Lua Nova, tens muita histeria em volta, tens que ser consciente e aceitar que as pessoas que ali estão querem uma foto tua. Quando estou a fazer coisas para promover o meu trabalho estou consciente disso. Isso não quer dizer que muda como eu penso, mas sim que tenho de lidar com isso. Mas quando estou de volta a casa em Londres, posso fazer o que quiser porque 1º, ninguém sabe onde vivo e 2º não importa a niguém. Então contuniuo ainda relativamente desconhecido, o que é optimo.


Fonte: TP

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