quarta-feira, 12 de agosto de 2009

CAPITULO 8 - Primeiros Ataques [Another Part Of Cullen]

Twilighters , aqui deixo mais um capitulo da minha fic "Another Part of Cullen".
Se tiverem curiosidade e quiserem ler os capitulos anteriores basta irem à barra lateral do site e procurarem o iten "ANOTHER PART OF CULLEN" e leiam !

Comentem com a vossa opinião ;D


Abrimos a porta de casa e já deveria ser o que os humanos chamam “a hora de jantar”, pela posição do sol escondido atrás das nuvens, deveria estar mesmo certa em relação à minha suspeita. Entrou a Rosalie apressadamente seguida de Carlisle e no fim da pequena fila, eu. Depressa apareceu Esme que deu um rápido beijo nos lábios de Carlisle e depois virou-se para nós.
-O vosso pai já me contou o que se passou…Vão ver que se vai tudo resolver.
-Vai-se tudo resolver? Esme por amor de deus, as pessoas não são parvas! Quer dizer às vezes são… Mas neste caso, não! – Disse Rosalie num tom de voz alterado.
-É verdade mãe, duvido que isto passe assim em branco… Ela notou tudo e está desconfiada! – Disse eu baixando a cabeça pois ninguém sabia da minha conversa com Isabella.
-O que disseste Sidney? – Perguntou Rosalie confusa.
-Sim, eu não disse nada porque não tinha achado oportuno no meio daquela confusão toda do hospital, mas a verdade é que tive a falar com a rapariga e…
-E… Sidney pode ser importante, diz. – Disse Carlisle pondo-me a mão no ombro.
-Ela disse-me que tinha percebido que era impossível ele ter chegado a ela tão depressa, ela também já notou que os nossos olhos mudam de cor e até já reparou que nos movemos com bastante agilidade… Ela notou tudo!
-PERFEITO! – Gritou Rosalie – ESPECTACULAR! – Gritou ela novamente.
-Controla-te Rose! – Disse Carlisle também num tom mais alto.
-Temos de admitir que é uma rapariga atenta. – Disse uma voz chilreante vinda da direcção das escadas, e depressa essa voz se transformou na sua portadora, era Alice.
-Isso é verdade, mas isto pode trazer inúmeros problemas para nós – Disse Esme.
-Pois é, e se isto avança para um nível mais grave, pode meter os Volturi ao barulho. – Relembrei eu.
-Isto tem de acabar, temos de tirar aquela miúda do mapa! – Disse Rosalie, nem acreditava que ela tinha dito aquilo.
-Calma amor, não e preciso tanto… - Disse Emmett vindo detrás de Rosalie, pousando-lhe as mãos nos ombros e dando-lhe um beijo no cabelo.
-Eu acho que era a melhor solução. – Ripostou Rosalie.
-Eu não acho, acho que estamos a fazer uma tempestade de um copo de água, penso que ela não nos irá dar problemas, ela deve ser de confiança. – Disse Alice brincando com dedos enrolados no cabelo.
-Tu estás doida, só pode! – Disse Rosalie parecendo que ia quase rebentar com a raiva que tinha acumulada dentro dela.
-Hey Rosalie calma! – Disse eu olhando para ela descruzando os braços.
-Não me peçam para ter calma, estou farta que me digam “Tem calma Rosalie” ou “Rosalie acalma-te”, parou!
-Tu estás muito alterada Rose, Sidney vai com a tua irmã lá para cima e tenta acalmá-la. – Disse-me Carlisle.
-Eu estou bem, não preciso de ajuda para nada – E ao dizer isto saiu porta fora com Emmett a segui-la.
-Isto há-de passar-lhe, eu conheço a Rosalie, vai voltar ao normal. – Disse eu para descansar os restantes que se encontravam na sala.
-Mas ela alguma vez foi normal? – Ripostou a Alice.
-Alice, tu com esses comentários também não ajudas – Disse eu olhando para ela com um sorriso a romper-se na cara.
-Oh – Disse ela levantando as mãos e fazendo um trejeito com a boca fazendo-me lembrar os bonecos que se vêem nas feiras muito rosados e queridos para as criancinhas. – Já não digo mais nada…
Aquela criatura de meia estrutura colocava-me sempre um sorriso na cara, tão irritante mas tão querida ao mesmo tempo, um dia gostava mesmo de perceber a essência da Alice, sempre me pareceu um ser muito complicado, mas amoroso. De repente ouvi um carro a estacionar na garagem pelo que me dirigi para lá, queria falar com Edward a sós. Quando lá cheguei já tinha saído do carro e estava a fechar a porta do Volvo prateado. Ao irromper pela porta ele olhou para mim e olhou para baixo encostando-se ao carro e olhando para a chaves da viatura.
-Se vieste para me criticar por ter salvo a vida àquela inocente podes dar meia-volta. – Resmungou ele.
-Não estou aqui para te julgar Edward…Sempre falámos sobre tudo, sabes que sempre foste o meu melhor amigo mas acima de tudo o meu irmão, conta-me, o que te prende assim tanto àquela rapariga?
-Não sei Sidney – Começou ele por dizer – Eu sinto algo por ela que só senti em relação a ti…
-Han?! Explica-te! – Aquela afirmação deixou-me de bastante confusa.
-Tu és minha irmã, e mesmo depois de sermos o que somos, e de tu teres uma defesa inigualável – Sim, em relação aos todos os vampiros que residiam naquela casa era eu quem possuía uma capacidade de defesa inigualável, tinha excelentes reflexos e quase que conseguia prever os ataques inimigos – Tu sabes que eu sempre fui muito protector em relação a ti, e sempre te protegi, mas agora não é só em relação a ti, é em relação a ela também, eu olho para ela e não consigo ler a mente dela, e não sei isso junta-se com tudo, com aquela fragilidade dela, e sinto que tenho de a proteger… É estranho!
-Sim, essa tua ideia de protecção em relação a mim, começa a ser patética, quer dizer, eu consigo defender esta família toda, e tu preocupaste comigo… - De repente relembrei-me que não era de mim que se falava mas sim de Edward, e então num pensamento involuntário, voltei à conversa inicial - Porque é que nunca me contaste nada disso? Sempre contámos tudo um ao outro…- Disse eu aproximando-me dele.
-Tive medo da tua reacção, eu sei que tu és contra relações entre humanos e vampiros, desculpa…
-Pois, tens razão, sou muito contra esse tipo de relações, e não concordo com o que tem acontecido ultimamente, e tenho de te chamar à razão… Edward… O que tu estás a fazer não está bem. – Disse-lhe eu tentando chamá-lo à razão.
-Não está bem? Diz-me desde quando é que salvar uma pessoa não está bem, não é correcto?!
-Não é a questão de salvá-la Edward… É simplesmente porque, não te estás a meter só a ti em perigo, como também a todos nós, a esta família.
-Eu sei, eu sei isso tudo, e também sei que já a quis matar e que agora tenho uma tentação enorme em protegê-la, mas eu não consigo…
-Edward, tens de te começar a controlar, ela já percebeu tudo…
-E eu quero lá saber!
-Já percebi que não queres falar mais, vou-me embora! – Virei costas desiludida e comecei a dirigir-me à porta da garagem.
-Espera! – Ao dizer isto virei-me. – Anda cá pirralha!
Fui para perto dele e ele abraçou-me.
-Desculpa se não te ter contado nada pirralha… - Disse-me ele junto ao ouvido. – Mas sabes que és uma das coisas mais importantes da minha vida!
-Esquece isso – Disse eu afastando-me dos braços dele – Mas daqui para a frente conta-me tudo!
-Contarei, acredita que sim… - Disse ele lançando-me um sorriso. – Como está a Rosalie, eu sei que ela se passa bastante com isto.
-Oh, está bem, o Emmett foi acalmá-la, mais tarde vou falar com ela, mas ela tem uma certa razão…
-Não comeces!
-Pronto, já não cá está quem falou…- Proferi eu ao levantar as mãos em sinal de que estava rendida.
-EDWARD, SIDNEY, VENHAM CÁ ACIMA! – Gritou Emmett.
Subimos as escadas que davam acesso à casa e entrámos na sala, e encontrei um belo quadro de família, Rosalie e Emmett unidos pelas mãos encostados à janelas do lado direito, Carlisle e Esme um de cada lado do sofá, e Alice e Jasper sentados juntos no sofá, todos com um ar tenso…
-Huuh, que mau humor… - Disse eu tremendo as mãos em sinal de um falso horror.
-Sidney, querida, agora não é tempo para brincadeiras! – Proferiu Carlisle chegando-se até mim.
-Carlisle isso é terrível! – Disse Edward com uma voz horrorizada. Boa já tinha lido a mente aos presentes na sala, agora eu era a única que não sabia o que se passava.
-A quem o dizes Edward, não sei que iremos fazer agora… Temos de tomar medidas, eles estão nas nossas terras, e podem-nos trazer problemas. – Referiu Carlisle com o queixo apoiado na mão.
-Mas o que é que se passa? – Perguntei eu olhando para todos os rostos da sala, nenhum me respondeu.
-Mas Carlisle, o que podemos fazer para travar este ataque? – Perguntou Emmett mantendo-se no seu lugar.
Ataque?! Ok, a pior palavra que podiam dizer à minha frente, tudo o que fosse “ataque”, “luta”, “combate”, desencadeava em mim uma certa alteração hormonal, como naquela família era a vampira com mais aptidões para defesa, essas palavras entravam no meu cérebro e atiçavam essa minha parte mais apurada de defesa. Senti os meus músculos a contrariarem-se, mas fechei os olhos, e voltei a abri-los e tudo tinha voltado ao normal.
-Calma Sidney… - Disse Jasper aproximando-se de mim deixando-me ainda mais calma, aquele poder de mudar as emoções até que era bastante bom.
-Não é propriamente um ataque Emmett – continuou Carlisle – É mais uma invasão, eles são nómadas, e acho que ainda só mataram duas pessoas, mas devem continuar por esta área durante mais algum tempo, portanto à que estar alerta.
-Da minha parte está descansado pai! – Exclamei eu percebendo o que se passava, um grupo de vampiros nómadas andava a atacar as populações das redondezas.
-Querida, não sei se será uma boa ideia andares também alerta. – Proferiu o meu pai aproximando-se de mim e pondo-me a mão no ombro.
-Porquê pai?! – Disse eu levantando-me do sofá onde me tinha sentado ao lado de Jasper já um pouco exaltada.
-Porque filha, tu és muito impulsiva na tua defesa, se eles se metem contigo, pode ser complicado…
-NÃO! Eu controlo-me, eu sei que sim, eu tenho esse poder. – Eu estava segura de que era capaz.
-Pronto, se tu o dizes, eu confio, mas pelo sim pelo não, fiquem de olho nela. – Disse Carlisle olhando para todos os restantes vampiros em nosso redor.
-Claro, estará sempre debaixo de olho, não te preocupes Carlisle – Opinou Edward mesmo atrás de mim, para ele era fácil controlar-me 24horas por dia, a sua capacidade de leitura de mentes era um bom método.
-Quantos são eles? – Perguntei eu dirigindo-me a Alice, calculei que fosse ela que tivesse visto alguma coisa nas suas visões.
-Não vi bem… - Começou Alice por dizer – Talvez três ou quatro, não consegui perceber bem, eles são muito instáveis, todas as visões que tenho deles são muito subjectivas, nunca posso dizer nada certo.
-Muito bem, se virem algum comportamento estranho, avisem! – Exclamou Carlisle. – Esta noite terei de ir caçar com a Esme.
-Tudo bem Carlisle, fica tudo controlado por aqui… - Avançou logo Rosalie, sempre que Carlisle e Esme se ausentavam era ela que por assim dizer tomava o controlo com o seu poder maternal.
-Obrigado querida! – Agradeceu a minha mãe a Rosalie fazendo um breve sorriso nos lábios.

1 comentários:

Naiara BRA disse...

Oi! eu sou do Brasil. li os 8 capitulos e achei bem legal... só que -olha é uma critica positiva tá!- parece que quem escreve não leu os livros, parece que apenas viu o filme. por exemplo: quando vc escrve q a irmão do edward segurou as lagrimas quando ele foi para dallani ( de acordo com o livro isso não seria possivel, pq vampiros não tem a capacidade de chorar.) entende são pequenas coisinhas assim. outra coisa, isso eu tbm achei errado no filme(qdo bella está no hospital, logo depois q o edward a salva no colegio, ela conta que ele estava longe dela e que chegou mto rapido) enquanto que no livro ela não conta a ninguem, nem mesmo a carlile o que aconteceu. mais se vc ta se baseando só no filme e ignorando os livros está otimo!. no geral ta mto bom! to esperando os proximos capitulos! beijos, desculpe qualquer coisa.